O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNDP) aponta prioridades para acelerar a transição energética sustentável, indispensável para limitar o aquecimento global a 1,5°C. Aumentar a produção de energia renovável, como solar e eólica, melhorar a eficiência energética e descarbonizar setores como transporte, indústria e construção são fundamentais. Combustíveis fósseis, que dominam 80% da energia global, exigem substituição urgente para cumprir o Acordo de Paris.
A digitalização, incluindo inteligência artificial, pode reduzir emissões em 20% até 2050, otimizando produção, armazenamento e consumo de energia, segundo o UNDP. “Inovações tecnológicas e financiamento são essenciais para um futuro sustentável”, afirma um especialista do UNDP. Projetos como o sistema de armazenamento de 18 MW em Mauritius, que evita 81 mil toneladas de CO₂ anuais, e retrofit de moradias no Cazaquistão, com isolamento térmico para famílias de baixa renda, mostram resultados concretos. No entanto, apenas um quinto dos investimentos em energia limpa vai para países em desenvolvimento, exceto a China, limitando o progresso.
A COP28, em 2023, comprometeu países a triplicar a capacidade renovável até 2030, mas as emissões projetadas (35,2 bilhões de toneladas de CO₂) superam o necessário. O UNDP defende financiamento inovador, como blended finance, e a eliminação de subsídios fósseis, com políticas que protejam populações vulneráveis. A transição deve ser inclusiva, criando empregos verdes e fortalecendo a resiliência climática em nações como o Brasil.
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